Venha conhecer...

sexta-feira, 29 de agosto de 2008


Cada brasileiro gasta 300 litros de água por dia. Apenas metade disso seria suficiente para suprir todas as necessidades. Além disso, grande parte dos reservatórios está contaminada, principalmente em regiões mais populosas.
Na maioria dos países, é no campo que ocorre o maior consumo de água: a agricultura intensiva consome mais de quinhentos litros por pessoa ao dia. De 1900 até os nossos dias, a superfície de cultivo irrigado triplicou. Os sistemas tradicionais de irrigação aproveitam apenas 40% da água que utilizam. O resto evapora ou se perde.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

O que são créditos de carbono?


O Protocolo de Quioto foi um acordo internacional que estipulou metas de redução de emissão dos gases do efeito estufa até 2012. Países mais poluidores, classificados como pertencentes ao Anexo I, se comprometeram a baixar suas emissões dentro do prazo estipulado. Entre eles estão Japão e União Européia.
A atuação das nações no nível de emissões da mesma se dá por uma legislação restritiva a suas indústrias, forçando-as a investir na redução da emissão de gases de efeito estufa de forma a atingir as metas propostas pelo Protocolo de Quioto em 1997, referentes ao nível de emissões em 1990.
Todo país em desenvolvimento (não pertencente ao Anexo I) que implantar tecnologias propostas pelo MDL (mecanismos de desenvolvimento limpo) podem gerar CRE's (certificados de redução de emissão). Se uma termelétrica for substituída por uma usina de energia solar ou eólica, certamente muitas toneladas de dióxido de carbono deixarão de ser liberados todos os anos. Dessa forma, para cada tonelada de dióxido de carbono que deixa de ser produzida, um CRE é obtido.
O crédito de carbono nada mais é do que um CRE, o qual pode ser comercializado em bolsa. Dessa forma, os países do anexo I que não conseguirem atingir as metas de redução de emissão de gases de efeito estufa podem comprar esses créditos de carbono gerados por outras nações ou empresas. Ao passo que, indústrias do Anexo I que reduzem suas emissões abaixo do estipulado ou países em desenvolvimento que reduzem suas emissões através do MDL podem vender seus CRE's para outros.
Na BM&F já é possível comprar e vender créditos de carbono. Os créditos de carbono são contabilizados através da seguinte relação: 1 tonelada de dióxido de carbono que deixa de ser produzida equivale a um crédito de carbono. Há outros gases que também contribuem para o efeito estufa em proporções distintas. O metano, por exemplo, é 21 vezes mais poluente que o dióxido de carbono, portanto, reduzir 1 tonelada de metano produzida significa obter 21 créditos de carbono. 1 tonelada de dióxido de carbono está cotada hoje em US$15,00 ou US$18,00. Considerando que há um ano custavam US$5,00; estima-se que o valor deve subir para US$30,00 ou US$40,00 no período de implantação da meta imposta pelo Protocolo de Quioto.
Um exemplo dessa situação é a extração do petróleo em plataformas marítimas. Aquela flama que se vê saindo de uma chaminé é do metano sendo queimado e transformado em dióxido de carbono antes de ser liberado para a atmosfera. É menos impactante lançar ao ar livre o dióxido de carbono do que o metano, que possui capacidade de agravar o efeito estufa 21 vezes maior. A solução tem sido simplesmente queimar este gás.

O Brasil está em posição privilegiada neste contexto. Sendo um país que utiliza amplamente seus recursos hídricos, acaba por ter um índice de emissões inferior ao dos países desenvolvidos, podendo vender estas "cotas" de poluição.
Porém o futuro não parece ser tão promissor para o Brasil quanto parece. O baixo investimento no setor hidroelétrico e a iminente saturação de sua demanda de energia o colocou em uma situação complicada economica e estrategicamente. A meta de crescimento de 5% ao ano anunciada por Lula para os próximos 4 anos implica uma demanda energética para a qual não há oferta suficiente para suportar.
O plano do governo é instalar termelétricas, as quais são altamente poluentes e possuem baixo nível de produtividade. Dessa forma, a nossa vantagem no mercado de créditos de carbono fica seriamente ameaçada.
Em minha opinião uma decisão tomada por falta de planejamento. Em engenharia, considera-se um projeto de curto-prazo quando visa um período de até 10 anos; e a implantação de uma usina hidrelétrica leva pelo menos 8 anos, o que é muito tempo comparando-se a uma termelétrica que leva apenas 2 ou 3 anos, porém nada que não pudesse ter sido previsto no planejamento público.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

A Importância do Sono


É um total contra-senso o fato de que, num mundo em que cerca de 16 a 40% das pessoas em geral sofrem de insônia, haja aquelas que, iludidas pelos valores da sociedade industrial, esforçam-se por reduzir o número de horas de sono diário,. Com isso acreditam, provavelmente, que um corpo "treinado" para dormir menos nos permita ampliar o número de "horas úteis" do dia, mantendo o mesmo desempenho.
Pura ilusão ou, mais provavelmente, uma boa dose de ignorância sobre a importância que o sono tem no funcionamento de nosso corpo e da nossa mente.
Dormir não é apenas uma necessidade de descanso mental e físico: durante o sono ocorrem vários processos metabólicos que, se alterados, podem afetar o equilíbrio de todo o organismo a curto, médio e, mesmo, a longo prazo. Estudos provam que quem dorme menos do que o necessário tem menor vigor físico, envelhece mais precocemente, está mais propenso a infecções, à obesidade, à hipertensão e ao diabetes .
Alguns fatos comprovados por pesquisas podem nos dar uma idéia da importância que tem o sono no nosso desempenho físico e mental. Por exemplo, num estudo realizado pela Universidade de Stanford, EUA, indivíduos que não dormiam há 19 horas foram submetidos a testes de atenção. Constatou-se que eles cometeram mais erros do que pessoas com 0,8 g de álcool no sangue - quantidade equivalente a três doses de uísque. Igualmente, tomografias computadorizadas do cérebro de jovens privados de sono mostram redução do metabolismo nas regiões frontais (responsáveis pela capacidade de planejar e de executar tarefas) e no cerebelo (responsável pela coordenação motora). Esse processo leva a dificuldades na capacidade de acumular conhecimento e alterações do humor, comprometendo a criatividade, a atenção, a memória e o equilíbrio.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Visitem esse blog!!!!




Pessoal, tô aproveitando pra divulgar o blog do meu amigo Carlos Henrique.


O cara é autor de muitos poemas e é também desenhista. Foi ele quem criou o logotipo de meio ambiente para Usina Sapucaia S/A e também as ilustrações do gibi SAPUKINHA da mesma Empresa.
É só acessar: http://maosdopovo.blogspot.com/

Porque a água apaga o fogo???



Logo que a água entre em contato com o objeto em chamas, a água se transforma em vapor. Para transformar a água em vapor, o objeto perde calor. Primeiro o objeto cede calor para a água provocando um aumento em sua temperatura ( denominamos este calor de calor sensível. Para a água é de 1 cal/g C); depois, a água entre em ebulição e se transforma em vapor ( denominamos de calor latente de vaporização. Para a água é de 500 cal/g). Assim, a água acaba esfriando o corpo aquecido. Como o vapor produzido ocupa um espaço centenas de vezes maior em volume do que a água que o produziu, ele envolve o objeto e impede a renovação do ar. Sem o ar a combustão é impossível. Estes processos ocorrem simultaneamente.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Qual é o combustível do Sol?


O Sol é movido a hidrogênio, que se funde no calor do seu núcleo numa reação parecida com um reator atômico. Ele transforma hidrogênio em hélio (veja o infográfico). “A estrela produz 40 trilhões de megatons de energia por segundo“, diz o astrônomo Augusto Damineli, do Instituto Astronômico e Geofísico da Universidade de São Paulo.
Tudo isso é emitido em raios gama, uma radiação invisível e quentíssima. Esses raios queimariam o sistema solar, mas, ao atravessar as várias camadas do astro, são convertidos em raios de luz, mais suportáveis.
Assim, a temperatura de 10 milhões de graus Celsius da radiação do núcleo é reduzida a 6 000 graus Celsius. Há 4,6 bilhões de anos, ao nascer, o Sol tinha hidrogênio suficiente para queimar durante 10 bilhões de anos. Hoje, a metade desse estoque já se acabou. Quando não restar nada, daqui a 5 bilhões de anos, ele vai queimar o hélio que gerou. Isso durará mais 1 bilhão de anos e será um inferno, pois a queima do hélio gera mais energia e calor que a do hidrogênio. Mas tudo bem. O mundo já vai estar torrado mesmo.
1. Cada átomo de hidrogênio do Sol possui um próton e um elétron em órbita.
2. No núcleo do astro, o calor e a gravidade são tão grandes que os átomos se fundem, gerando imensa energia.
3. Depois da fusão, dois prótons viram nêutrons e dois elétrons somem. Surge assim o hélio.

Aumento das "zonas mortas" dos oceanos ameaça vida marinha.


Estão a aumentar as chamadas "zonas mortas" - com muito pouco oxigénio - dos oceanos, uma situação que acarreta consequências graves para a vida marinha, defende um estudo publicado na revista Science. «Apercebemo-nos que a hipoxia [baixo teor de oxigénio nos tecidos orgânicos] não é um problema local mas um problema global que tem graves consequências para os ecossistemas», afirmou Robert Diaz, do Instituto de Ciência Marinha da Virgínia, nos Estados Unidos.«Está a tornar-se um problema de tal magnitude, que começa a afectar os recursos que retiramos do mar para nos alimentarmos», revelou. Segundo Robert Diaz e o outro autor do estudo, Rutger Rosenberg, existem mais de 400 "zonas mortas" em todo o mundo, o dobro das estimativas avançadas pelas Nações Unidas há dois anos.As novas zonas dos oceanos com muito pouco oxigénio têm sido detectadas na América do Sul, África e em parte da Ásia. Os dois cientistas defendem que, se continuar este crescimento, deixará de haver no mar caranguejos, camarões ou peixes. A principal causa do fenómeno reside nas algas, que privam outras vidas marinhas de oxigénio, embora os cientistas apontem o dedo também aos adubos químicos, aos despejos de esgotos e à queima de combustíveis fósseis.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

DEIXO LIVRE AS COISAS QUE AMO



Voce acredita que tem controle sobre o que em sua vida?
Quem garante, que controlando o nosso amor, o teremos para "o todo sempre" ?
Quem garante que controlando os nossos filhos realmente estaremos protegendo-os?
Quem garante que controlando tudo que acontece no nosso emprego, nunca seremos demitidos?Na vida, não temos garantia de nada! Vigiar, monitorar as nossas atividades, horários, compromissos é no mínimo prudência, responsabilidade e respeito, principalmente com as pessoas envolvidas. Mas, precisamos observar cuidadosamente os limites que estamos nos impondo e impondo aos demais.Voce controla o horário de entrada e saída do colégio de seu filho, suas tarefas escolares, mas nem porisso tem o direito de revistar suas anotações, ouvir conversas atrás das portas, escolher os seus amigos. É claro, que em algumas circunstâncias ou mudanças bruscas de comportamento e outros distúrbios não habituais, esta postura pode até ser compreensível e válida, mas do resto é invasão. A desculpa de querer o bem estar de todos não cola! O controle pode ser consequência de mêdo de mudança, de assumir responsabilidades, de perdas, de envolvimento.... Pare por alguns momentos e reflita: o controle está na sua vida de alguma maneira?? A única certeza que temos, é o da incerteza. O mistério da vida poderia ser celebrado se não nos apegássemos a resultados rígidos de coisas, fatos ou pessoas em nossa vida.Ir ao encontro do desconhecido também pode nos possibilitar surpresas felizes.A vida sempre está querendo nos oferecer o melhor. Mas, como saber se não lhe damos essa permissão?Com este pensamento, faço minhas as palavras de John Lennon: "Amo a liberdade, porisso... deixo livre as coisas que amo. Se elas voltarem é porque as conquistei... Se não voltarem é porque nunca as possui"

Silvana Giudice

terapeura holísticaVerithas- Instituto de Desenvolvimento Humano

Rua Emilio Mallet, 314(011) 3586-8885 e 3536-4003

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

SIPATR 2008

SE REALIZARÁ NA ÚLTIMA SEMANA DE AGOSTO (26-29/08) A 14ª SIPATR DA USINA SAPUCAIA. COM A SEGUINTE PROGRAMAÇÃO:
PROGRAMAÇÃO:
26/08-09:00h-Ginástica Laboral 14:00h - (TEATRINHO DE FANTOCHES) - Aretha e Terezinha
14:30h - Q V T(stress, doenças psicosomáticas) - DR. EDSON
15:30h - Exibição de filme
16:30h - Coquetel
27/08 - 09:00h - Ginástica laboral
14:00h - Os efeitos do aquecimento global no Brasil - TST Suellene Giudice
14:30h - Relacionamento Interpessoal no Trabalho - TST Elen Veloso
15:30h - Exibição de filme
16:30h - Coquetel
28/08 - 09:00h - Ginástica laboral
14:00h - Tabagismo - Dra. Alessandra
14:30h - Combate à Sinistro - Tenente Joaquim
15:30h - Exibição de filme 16:30h - Coquetel
29/08 - 09:00h - Ginástica laboral
14:00h - Cultura de Segurança do Trabalho - TST Salvadora
14:30h - DST - Elza Apelfeler (Ass. Social)
15:30h - Exibição de filme 16:30h - Coquetel

LOCAL: Rua principal (Antigo Supermercado)
*Sorteio de brindes, Concurso de frases, Sessão de cinema e muito mais

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

A terra pode deixar de ser aquecida pelo sol


A intensidade da radiação solar atingirá o seu mínimo em 2041 causando um profundo arrefecimento na Terra, defende Khabibullo Abdussamatov, do Observatório Astronómico Principal da Academia das Ciências da Rússia. A Terra está a deixar de ser aquecida pelo Sol e a intensidade da radiação atingirá o seu mínimo em 2041, considera Khabibullo Abdussamatov, chefe do Laboratório de Estudos Espaciais do Observatório Astronómico Principal da Academia das Ciências da Rússia. Numa entrevista à agência RIA Novosti, o cientista russo defende que isso será a causa de um profundo arrefecimento na Terra. Abdussamatov sustenta que o nosso planeta atingiu o ponto mais alto do seu aquecimento entre 1998 e 2005, provocado principalmente por um longo aumento e um nível extremamente alto da intensidade da radiação solar durante praticamente todo o séc. XX. Presentemente, a intensidade do calor solar está a diminuir e atingirá o seu mínimo em 2041. Porém, devido à inércia térmica do Oceano Mundial, o cientista calcula que o ponto mais alto do arrefecimento global ocorrerá até 2060. Os cientistas do Observatório de Pulkovo, em São Petersburgo, pretendem realizar uma experiência com vista a medirem as variações temporárias da forma e do diâmetro do Sol durante os próximos 11 anos. Planeiam, com a ajuda dos resultados conseguidos, prever mais precisamente a profundidade e a data da chegada do resfriamento e desmentir completamente a teoria do aquecimento global antropogéneo. Abdussamatov considera que o "efeito de estufa" antropogéneo não travará o resfriamento global, sublinhando que o nosso planeta já sofreu várias vezes arrefecimentos e resfriamentos cíclicos, ainda antes da influência industrial sobre a natureza. Segundo ele, o futuro resfriamento provocará o aumento das áreas geladas e a redução da concentração de gases na atmosfera. Todos esses factores, continua ele, serão mais um contributo para o auto-arrefecimento do planeta.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Aquecimento global pode dar prejuízo de até R$ 14 bilhões à agricultura brasileira



Se nada for feito para conter o aquecimento global, a produção de alimentos no Brasil pode tomar um prejuízo de R$ 7,4 bilhões já em 2020. A situação fica ainda pior cinqüenta anos depois: em 2070, as perdas devem quase dobrar e atingir os R$ 14 bilhões. O alerta foi feito por um estudo realizado em parceria entre a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) divulgado nesta segunda-feira (11). A cultura mais afetada será a soja, que pode perder até 40% na produção, o que renderia um prejuízo de R$ 7,6 bilhões até 2070. O cultivo de café deve mudar de endereço, deixando o Sudeste (o que deve gerar perdas de até 90% para os produtores de São Paulo e Minas Gerais) para ter sucesso no Sul. Entre as regiões brasileiras, o impacto maior se concentra no Nordeste, que verá uma forte redução na área das plantações de arroz, milho, feijão, algodão e girassol -- só nesses estados, 20 milhões de pessoas serão atingidas. Mas se as notícias são ruins para a produção de alimentos, o aquecimento global não parece ter um efeito negativo sobre a cana-de-açúcar. “Apesar das mudanças climáticas, o programa do etanol parece estar garantido”, explicou ao G1 o co-autor do estudo, Eduardo Delgado Assad, da Embrapa. “O biodiesel, no entanto, vai enfrentar problemas, porque a soja é atingida em cheio”, diz ele. O trabalho foi realizado unindo os dados do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas das Nações Unidas) sobre o aquecimento global, divulgados no início de 2007, com o Zoneamento Agrícola de Riscos Climáticos, do Ministério da Agricultura. A equipe analisou os nove cultivos mais representativos da produção nacional: algodão, arroz, café, cana-de-açúcar, feijão, girassol, mandioca, milho e soja. E não levou em conta os estados da Amazônia, porque eles não fazem parte do zoneamento. Durante o levantamento, os cientistas conseguiram analisar as variações de temperatura em áreas de cerca de apenas 40 quilômetros. “Estamos falando sobre os riscos do aquecimento global para a agricultura faz tempo. A diferença é que agora somos capazes de dar o endereço e o telefone do agricultor que será afetado”, afirma Assad.

Alterações previstas
O aumento provavelmente inevitável da temperatura no país, além de fazer as plantas e o solo perderem mais água por evapotranspiração, não deve ser compensado por um aumento correspondente de chuvas. É o que afirma Hilton Silveira Pinto, agrônomo do Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura da Unicamp e co-autor do estudo. “Os dados sobre chuva que nós obtivemos com o modelo climático são irregulares, mas há 4.000 estações da ANA [Agência Nacional de Águas] espalhadas pelo Brasil, com mais de 25 anos de dados. E a conclusão é que não há variação no total de chuva. Por isso, o que deve haver é o aumento de eventos extremos”, diz o pesquisador. Trocando em miúdos: a água que cai do céu ao longo do ano como um todo não deve variar, mas é quase certo que haja mais tempestades furiosas, intercaladas por períodos cada vez mais longos de seca. “É uma tendência que a gente já está vendo nos últimos 50, 60 anos”, afirma o agrônomo. Isso significa tanto uma possibilidade maior de falta d’água nas fases mais críticas do crescimento das plantas quanto a intensificação da aridez em regiões que já são naturalmente ressequidas, como a caatinga do Nordeste e do norte de Minas. “No caso do oeste da Bahia, por exemplo, em que há grande produção de frutas com irrigação, a situação pode ficar crítica”, diz Silveira Pinto.
Adaptação e mitigação
E, se o problema vai ser água de menos, as medidas para diminuir a liberação de gás carbônico na atmosfera ou para se adaptar às temperaturas mais altas também podem ter um impacto positivo sobre os recursos hídricos, diz o pesquisador. Uma delas é o plantio direto, no qual a palhada da safra já colhida continua no solo durante a nova semeadura. “Com isso, você consegue uma economia de água de 10% e seqüestra [armazena] uns 500 kg de carbono por hectare ao ano”, afirma. Outra combinação interessante é juntar numa só mistura sistemas agroflorestais (eucalipto plantado, por exemplo), lavouras anuais e gado. O aproveitamento máximo do solo - de preferência em áreas que hoje são pastagem degradada -- também aumenta o seqüestro de carbono (via árvores), mantém o gado “sombreado” pela agrofloresta e pode até quadruplicar a produtividade da pecuária. Uma aposta da Embrapa para a sobrevivência às mudanças climáticas são os chamados “transgênicos de segunda geração”, projetados não para serem maiores, melhores e sobreviverem sem pesticidas, mas para suportarem temperaturas mais altas. O segredo está nos genes de plantas típicas dos climas mais quentes do país, como o umbu e a sirigüela. Assad acredita que esse tipo de alteração genética pode manter o café em Minas e o algodão no Nordeste. “A biodiversidade brasileira, que está sendo destruída, é a verdadeira salvação da lavoura”, diz ele. Para realizar tudo isso, o “gigante adormecido” conta com uma posição especial. “Temos domínio da agricultura tropical. Temos o conhecimento, temos o pessoal e, mais importante, temos área suficiente para colocar tudo isso em prática”, afirma Assad. “Mas precisamos de recursos. E precisamos começar já. Essas são estratégias que demoram anos para dar resultados. Já devíamos ter começado antes”, diz ele Silveira Pinto aposta que os agricultores brasileiros não vão ficar de braços cruzados diante das necessidades impostas pelas mudanças climáticas. “Para começar, todo o sistema de financiamento agrícola do Brasil já depende do zoneamento de risco climático. E em agricultura conta muito o que chamamos de exemplo do vizinho. Quem adotar essas mudanças vai ser copiado”, afirma.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Curiosidades





CARRO ELÉTRICO: A montadora japonesa Mitsubishi apresentou recentemente em Tóquio o iMiEV, modelo elétrico esportivo movido a baterias de íon-lítio. Para recarregá-las, o veículo dispõe de painéis solares no teto, um gerador instalado na grade dianteira e um sistema que transforma a energia cinética dispersada nas frenagens em eletricidade. O iMiEV é movido por três motores elétricos - dois na parte dianteira e o último entre as rodas traseiras -, pode alcançar velocidade máxima de 180 quilômetros por hora e possui autonomia de até 200 quilômetros. O carro, que custará em torno de 25.000 dólares, começa a ser vendido no fim de 2008, inicialmente apenas no Japão.




COMPUTADOR CERTIFICADO: Desenvolver modelos que consumam menos energia transformou-se em algo vital para a indústria mundial de computadores. A americana Dell saiu na frente com o D630, primeiro equipamento a figurar na lista de aparelhos amigáveis ao meio ambiente, elaborada pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos. O computador, com preço de 8 800 reais, consome o equivalente a 75% da energia gasta por outras máquinas e sua bateria foi configurada para ter o dobro de vida útil de uma bateria convencional.



BOLSA ENERGÉTICA: A bolsa Fusion, criada pela empresa americana Eclipse, é ecologicamente correta por dois motivos. O primeiro é o material reciclável com que é produzida. O segundo é um pequeno painel solar que permite recargas de baterias de celulares, computadores de mão, smartphones e iPods. Preço: 150 dólares.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Projeto busca combustível a partir do bagaço de cana.


São Paulo - Parceria entre empresa do Paraná e IPT de São Paulo pretende criar nova solução de biodiesel. Na busca pela energia renovável e totalmente não-poluente o Brasil está se tornando pioneiro.
Pesquisadores do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), em parceria com a empresa Raudi Energia Tecnologia em Combustíveis Limpos, desenvolvem um projeto capaz de transformar bagaço de cana em combustível limpo. A tecnologia de gaseificação do bagaço, já patenteada, converte a biomassa em gás a partir de uma síntese química, viabilizada através de um catalisador. O gás é transformado em biodiesel, livre de enxofre - sério problema ambiental do diesel fóssil - e com alta octanagem. Depois de finalizado, o gás sintetizado no gaseificador será capaz de gerar gasolina, óleo diesel, metanol, ácido acético, etanol, DME - produto que substitui tanto o diesel quanto o GLP de cozinha-, hidrogênio e fertilizantes. Muitos dos derivados de petróleo poderão ser substituídos por uma fonte renovável.

Segundo o técnico do IPT, para cada tonelada de cana utilizada na produção de álcool, são gerados 140 quilogramas de bagaço e 140 de palha, que possuem alta energia armazenada e tem porcentagens consideráveis desperdiçadas.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Aquecimento já afeta chuvas do Sudeste do Brasil, diz climatologista


O climatologista Carlos Nobre, do Centro de Pesquisa do Tempo e Estudos Climáticos do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), afirmou que as conseqüências da emissão de gases do efeito estufa já podem ser avaliadas na região Sudeste do Brasil. "O que já está acontecendo hoje é que essa chuva está vindo na forma de pancadas intensas. Numa análise qualitativa, temos menos episódios de chuvas, mas com maior intensidade", explica Nobre. Segundo ele, teremos mais chances de desabamentos de encostas."Para agricultura, isso é péssimo, já que ela necessita de chuva mais leve e constante", analisou. O quadro ficaria ainda mais alarmante, segundo Nobre, por conta da falta de estudos nesse sentido. "A falta de estudos científicos rigorosos sobre recursos hídricos nos impede a pensar seriamente sobre uma adaptação."

Para ele, "o Brasil continuará habitável" nas próximas décadas, apesar do aumento da temperatura. "As condições podem piorar, as populações mais pobres vão sofrer mais, mas o Brasil continuará habitável", disse, destacando que não necessariamente o termo habitável seja algo otimista.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

A dor com o amor se cura




Na vida existem muitas coisas importantes, mas nenhuma delas é comparável ao amor. Quem ainda não se convenceu disso, pode ficar tranqüilo porque vai se convencer. Não aprendi isso nos livros. Aprendi com a vida. Descobri que amar tem a ver com respeitar a dor dos outros e ter coragem de enxugar suas lágrimas. Entendi que tudo o que as pessoas desejam é alguém que as ame de uma maneira forte e constante. Com aquele tipo de carinho que dispensa palavras. Que não fica criticando o tempo todo, mas que éum braço estendido na hora em que a gente mais precisa. Encontrar alguém assim é uma alegria e põe a gente feliz. Há pessoas que têm o dom de consolar e de levar a beleza por onde elas passam… parece que carregam na boca um pedaço de céu e os seus rostos têm a clareza e o frescor de uma manhã de sol. Não nos enganemos: tornaram-se assim à custa de muitas lágrimas. Formaram-se na escola do sofrimento. São frascos de perfume que mesmo quebrados exalam a mais encantadora fragrância: o amor.

Acho bonito quando os sábios dizem que é pela inteligência e o caráter que a pessoa resplandece as qualidades que tem. Só não consigo concordar inteiramente. Não é que eu seja contra, simplesmente acho que é pouco. Porque o caráter e a inteligência podem impressionar, mas é o amor que damos a alguém que nos faz brilhantes e inesquecíveisem sua vida. Não basta ser inteligente… ter caráter não chega; é preciso amar. Porque o amor torna as pessoas indispensáveis. Se eu amo, eu preciso de você… e isso me faz melhor. Se eu amo, passo a gostar mais da sua voz do que da minha… então, calo para você falar, e ao escutar estarei amando. Por isso, se você quiser acender um sorriso, iluminar um coração ou acordar a esperança em alguém, precisa lembrar de uma coisa: as pessoas se alegram com sua inteligência, apreciam o seu caráter, mas precisam de seu amor. O amor tem o poder de transformar todas as coisas, destrancar todas as portas e curar enfermidades. Só ele faz luzir nossos talentos e resplandecer quem a gente é.


(Trecho do livro: O DOM DAS LÁGRIMAS do autor Márcio Mendes)

Se a água é transparente, porque o oceano é azul?!


A água do mar é transparente. Mas, quando olhamos o mar, ele parece azul, verde ou até cinzento. A cor muda de acordo com a cor do céu, que se reflete nele. Também depende da cor da terra ou das algas transportadas pelas suas águas. A partir de uma certa profundidade, as cores começam a sumir do fundo do mar. A primeira cor a desaparecer é a vermelha, aos seis metros. Depois, aos quinze, some a amarela. Até chegar a um ponto em que só se verá o azul.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL







Diante da necessidade de atender ao Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) da FEEMA, a Usina Sapucaia S/A criou um Comitê de Responsabilidade Social e Ambiental com o objetivo de discutir os problemas da Empresa nestas áreas e apresentar as possíveis soluções e idéias para novos projetos. Uma vez por mês, o Comitê que é formado por funcionários da empresa das áreas Administrativa, Industrial, Agrícola e Segurança, se reunem com o Diretor para colocá-lo a par da situação.
A coleta seletiva e a Educação Ambiental são algumas das principais preocupações.
Hoje para querer mudar o mundo é preciso mudar também o meio em que vivemos e para por em prática este objetivo, são feitos treinamentos e oficinas (videos, dinamicas, palestras) e uma conscientização através de cartilha ambiental e gibis.

SOCIAL: Neste âmbito a Usina criou o programa de suplementação alimentar que funciona desde 1989, fornecendo para os trabalhadores pão e leite de soja. Os produtos são distribuidos para todos os empregados e o valor proteico (250ml de leite e 1 pão de 50 gr) é equivalente ao de uma refeição. Além do lanche, é distribuido soro para os trabalhadores rurais que teve como resultado a diminuição de 70% das cãimbras nos mesmos.
A Usina possui também uma parceria com Universidade Estadual do Norte Fluminese - UENF, que investe no cultivo de FITOTERÁPICOS. Essa parceria tem como objetivo envolver a comunidade. Para isso são oferecidos cursos para ensinar o uso correto das ervas em chás, infusão, xaropes, gargarejo, etc. As ervas são cultivas em canteiros instalados na própria Usina.

"Oficina de trabalho e aperfeiçoamento da formação dos Técnicos em Segurança no Trabalho"




Foi realizada dia 30/07/2008 no Curso de Segurança do Trabalho do Cefet a "Oficina de trabalho e aperfeiçoamento da formação" com a presença de cerca de 30 ex-alunos do curso. Na oportunidade foi apresentado um histórico do curso, desde seu lançamento em 1988 até os dias atuais. Nesta apresentação foram destacadas duas fases distintas do curso, com aproximadamente 10 anos cada. Sendo destacado, ainda, que o curso prossegue na sua concepção original que se baseia:


1) Na visão de que a Segurança do Trabalho é um direito do trabalhador e está vinculado diretamente ao seu direito à saúde;


2) O trabalhador é a principal vítima deste processo e para isso necessita ser orientado para a prevenção e ser co-participante dos programas da área.Na segunda metade destes vinte anos, o curso saudou, a incorporação da visão de SMS baseado nas premissas já trabalhadas, desde o início do curso, da necessidade de integração das áreas de Saúde e Meio Ambiente à área de Segurança do Trabalho e principalmente, a divisão de responsabilidade e das metas da área com os gestores das áreas de produção, manutenção, etc.


Na oficina de planejamento os participantes responderam e discutiram questões relativas às seguintes perguntas:


1) Em que aspectos a formação dada pelo Curso Técnico de Segurança do Trabalho do Cefet Campos atende (ou não atende) às necessidades da área?


2) Sugestões de conhecimentos científicos, tecnológicos, sociais e humanos que devem ser incorporados ao currículos do curso de Segurança do Trabalho para melhorar a atuação profissional na área?


3) Quais cursos de atualização o Cefet Campos poderia ofertar para melhorar a quelificação dos profissionais que atuam na área?4


4) Na sua percepção, quais as inovações ou rumos tecnológicos que se anunciam para área nos próximos dez anos?


5)Avaliação.